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Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a violência não é uma situação que se apresente em locais menos favorecidos ou em classes mais baixas. Ela está presente em toda a sociedade, todas as classes sociais, com jovens, crianças e adultos, centros urbanos e rurais, na rua, nos lares e nas escolas, não deixando ninguém e nada de lado!

 

O Projeto SOMA e seus parceiros, procuram alertar e trazer o maior número de informações possível para conhecimento de todos, e assim sendo, ajudar  a criar o sentimento de empatia, de mudança, e até de eliminação deste cenário de violência. 

 

Existem várias formas de violência:

 

Contra o idoso, contra a mulher, jovens e crianças. Pessoas  sofrem apenas por terem  a cor da pele diferente do agressor, ou então por terem uma orientação sexual que não é aprovada por esta ou aquela pessoa. Filosofia, cultura e manifestação religiosa também são alvos de violência.

 

Aqui trataremos mais especificamente sobre o bullying nas escolas onde podemos encontrar praticamente todas as formas de violência e que, na realidade não afeta somente o ambiente escolar, mas sim os lares, famílias e sociedade como um todo.

 

No Icone "Pesquisas"  deixamos uma série de artigos, e  coisas interessantes sobre o tema para se aprofundar mais no assunto.

 

 

 

 

 

 

 

 

Tipos de assédios no ambiente escolar:
O Bullying

Bullying físico:

Qualquer contato físico que possa ferir uma pessoa tais como: bater, chutar, dar socos etc., ou seja, ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade. Tomar algo que pertence a outra pessoa e destruir em seguida, ou seja, Interferir com a propriedade pessoal de alguém, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.

Bullying verbal:

Insultar uma pessoa diretamente, gritar com ela, ou seja  fazer xingamento, comentários maldosos e ofensivos ou piadas sobre religião, etnia, condição sócioeconômica, orientação sexual, filosofia de vida, cultura, gênero de qualquer pessoa. Acusar sistematicamente uma pessoa de não servir para nada.

Bullying indireto:

Inclui espalhar rumores negativos ou histórias sobre alguém,  sobre a família de uma pessoa, contar aos outros sobre algo que foi dito para você em particular, ou seja fofoca pura e simples. Colocar uma pessoa em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra esta pessoa, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo agressor.

 

Pichação depreciativa, usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à pessoa (isto ocorre com frequência logo após o  agressor avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita"), fazer que uma pessoa passe vergonha na frente de várias outras.

Alienação social:

É quando se exclui alguém de um grupo de propósito, ou seja, provocar o isolamento social de uma pessoa, obrigando outras a não falarem com ela.

No ambiente de trabalho acontece muito também ações como: Tirar sarro de alguém, apontando suas diferenças, provocando a alienação social de uma pessoa.

Intimidação:

Promover chantagem contra uma pessoa, utilizar expressões ameaçadoras, fazer com que uma pessoa faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens. Resumindo, é quando um valentão ameaça alguém e essa pessoa fica assustada o suficiente para fazer tudo que o valentão quer.

Cyberbullying:

Usar as  as tecnologias da informação para praticar o cyberbullying  (criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre uma pessoa em sites de relacionamento com publicação de fotos etc). Também através do envio de mensagens de texto, fotos, informações por todos os tipos de meios eletronicos, telefones celulares, e-mail, não somente  pelas redes sociais. Com o crescimento das redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram, esse tipo de bullying faz ainda mais estrago e em tempo recorde.

Bullying professor-aluno:

O assédio escolar também pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são:

 

Intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima; manipular a classe contra um único aluno, o expondo a humilhação; assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores podem perseguir alunos com notas baixas, ameaçar o aluno de reprovação, negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, expondo-o a tortura psicológica, difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu

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Há também a tortura física, mais comum em crianças pequenas, com puxões de orelha, tapas e cascudos.

 A diferença entre bullying e preconceito:

Preconceito:

Preconceito não é bullying, embora muitas vezes o nullying aconteça pela não aceitação das diferenças. O bullying tem como essência o preconceito para com as diferenças do outro. Quando esse preconceito passa a ter um efeito de assédio, moral, físico e até sexual, passando a servir como instrumento de agressão ao outro, é caracterizado o bullying.

 

É uma idéia  que fazemos de uma pessoa, grupo de indivíduos ou povo, que ainda não conhecemos. É o tipo do sentimento ou opinião irrefletida que não tem nenhum  fundamento racional.  Preconceitos estão enraizados em todas as culturas, são difíceis de serem erradicados porque as pessoas são sempre mais inclinadas a ficarem com suas próprias  ideias, mesmo que,  às vezes, sejam ideias falsas. O preconceito serve para justificar o injustificável, ou seja, o tratamento desigual e a discriminação que são dirigidos  a indivíduos ou  grupos.

 

 

Dicionário Aurélio:

Preconceito é a forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com fatos por tê-los prejulgado.

Conceito ou opiniões formuladas antes de conhecer bem.

Juízo antecipado.

Noções de julgamento prévio, desfavorável, efetuado antes de um exame ponderado e completo, e mantido rigidamente, mesmo em face de provas que o contradizem.

 

 

Bullying:

Segundo a Cartilha do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o termo de origem inglesa e sem tradução no Brasil - bullying, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos nos alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Dessa forma, o bullying, nada mais é que  um dos resultados da ação preconceito e discriminação.

 

O bully (valentão, em inglês), ou  quem pratica o bullying pode fazer por vários motivos, e pensar que ele faz somente para ser popular, ou porque o alvo escolhido é menor, mais frágil  é pensar de modo comum e cair em  um erro que talvez não possamos ajudar a solucionar.

 

Temos que ficar ligados! Pois se estes comportamentos acontecem em crianças pequenas, ou aparecem de forma muito forte e constante em um grupo, podemos desconfiar que a origem destas ações também podem ser fora da escola. Em lares onde a criança  vê o preconceito, a discriminação ou qualquer forma de violência, ela leva para a escola como atitude certa  a ser copiada.

 

 

Esteriótipos:

São preconceitos já bastante cristalizados que consistem em apreender, de maneira simplista e reduzida, os grupos humanos,  atribuindo-lhes traços de personalidade ou de comportamento. Exemplos: os negros são preguiçosos;  os orientais são pacientes; os brasileiros gostam de samba; as mulheres dirigem mal; toda sogra é chata; todos os políticos são corruptos; toda criança negra vai mal na escola; o negro é burro; mulher bonita é burra, etc. Esses preconceitos vão se transformando em posições diante da vida e, ao se espalharem nas relações interpessoais, vão carregando consigo os estereótipos, a discriminação, o racismo,  o sexismo etc.

 

 

Discriminação:

É a conduta (pode ser de ação ou omissão) que viola direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos tais como a raça, o sexo, a idade, a opção religiosa, a sexual e outras. Podemos considerar  que a discriminação é em última análise, a materialização do racismo, do preconceito e do estereótipo.

E TEM MAIS...

Intolerância:

É a falta de respeito em relação  às praticas e crenças alheias que,  por serem diferentes das nossas, são tidas como “ Erradas” e sem direito de existir. A intolerância pode traduzir-se pela rejeição ou exclusão de pessoas por causa de sua  crença religiosa, opção sexual ou mesmo por seu tipo de vestimenta ou corte de cabelo . ( estilo)

Xenofobia:

É um termo de origem grega  que significa “medo ou aversão ao estrangeiro”. Alimenta-se de estereótipos e preconceitos em relação aos que são considerados desconhecidos e diferentes e traduz-se, muitas vezes, na rejeição,  hostilidade ou violência contra as pessoas originárias de outros países, regiões ou membros de minorias  étnicas. Alguns Países adotam um discurso Xenófobo, para instigar na população  sentimento de ódio em relação aos estrangeiros  e com isso legitima prática como, perseguições, confinamento em bairros específicos e até mesmo o banimento dos estrangeiros do País.

Preconceito social:

Descriminação de determinadas classes sociais. É uma atitude ou ideia formada antecipadamente, um juízo desfavorável e sem qualquer fundamento razoável em relação a vários objetos sociais, que podem ser pessoas, culturas. O preconceito social também existe quando julgamos as pessoas por atitudes e logo enfatizamos que a mesma só a teve a atitude por ser de certa classe social, ou seja, se a pessoa tem uma boa condição financeira ela não vai sofrer nenhum tipo de preconceito social.

Sexismo:

É a discriminação ou tratamento indigno a um determinado gênero, ou ainda a determinada identidade sexual.  Um sexo é superior ao outro. Mulher e homem são profundamente diferentes (mesmo além de diferenças biológicas), e essas diferenças devem se refletir em aspectos sociais como o direito e a linguagem. Em relação ao preconceito contra mulheres, diferencia-se do machismo por ser mais consciente e pretensamente racionalizado, ao passo que o machismo é um muitas vezes um comportamento de imitação social. Nesse caso o sexismo muitas vezes está ligado à misoginia (ódio às mulheres).

Machismo:

É a crença de que os homens são superiores às mulheres. A palavra “chauvinista” foi originalmente usada para descrever alguém fanaticamente leal ao seu país, mas a partir do movimento de libertação da mulher, nos anos 60, passou a ser usada para descrever os homens que mantém a crença na inferioridade da mulher, especialmente nos países de língua inglesa.

Homofobia:

É um termo criado para expressar o ódio, aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais ou homossexualidade.

Transfobia:

É  a aversão a pessoas trans (transexuais, transgêneros, travestis) ou discriminação a estes. A transfobia manifesta-se normalmente de forma mais reconhecida socialmente contra as pessoas trans adultas, quer sob a forma de opiniões negativas, quer sobre agressões físicas ou verbais. Manifesta-se também muitas vezes de forma indireta com a preocupação excessiva em garantir que as pessoas sigam os papéis sociais associados ao seu sexo biológico. Por exemplo, frases como “menino não usa saia” são, em sentido lato, uma forma de transfobia.

A transfobia é também muitas vezes combinada com homofobia quando é feita a associação entre homens femininos e homossexualidade, partindo do princípio – equivocado – de que todos os homossexuais são necessariamente femininos e que ser homem efeminado é algo de negativo.

 

Fontes: Em busca da  cidadania plena - Azoilda Loretto da Trindade e

Wikipedia

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